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domingo, agosto 31, 2008

DOM DO CIÚME - SESC Sorocaba & SESC Pompéia


Amigos,
Convido a todos para o show híbrido DOM DO CIÚME que fará duas novas apresentações neste mês de setembro. Dia 4 de setembro, próxima quinta às 20hs, iremos ao SESC Sorocaba. Mais precisamente, será no Teatro Municipal de Votorantim (Av. Newton Vieira Soares, s/n Votorantim - Capacidade: 272 lugares / *Os convites serão distribuídos gratuitamente no local uma hora antes do espetáculo).
E no dia 28, estaremos aqui em sampa, no SESC Pompéia.
Eu, Mona Gadelha, Luiz Ruffato, Anderson Toledo & VJ MRs manteremos a festa de música, literatura e desenho à luz de Machado de Assis.
Espero vê-los por lá para que sue se repita a maravilha que foi o primeiro.
Beijos a todos,
Chuí

domingo, agosto 17, 2008

O Astronauta


(escrita inside/outside)
,.

O mal do mundo
– 0 ast – são dois:
a malandragem e a dissimulação.
Os meninos aprendem a jogar bola
- uma casca dura e mole
ia colada à pele do astr -
e cada drible
dado e recebido
é uma aula de malandragem.

Meninos crescem malandros
- abriu os olhos maldizendo o mundo, o astro -
e sem tempo de contemplação.

Este tempo é
– parecia febre, mas era admiração
o que sentia o astron -

dado às meninas desde que recebem a primeira boneca
e observam os meninos jogando bola agressivamente,
enquanto brincam mansamente de
boneca e casinha e fogão e roupinha e
–saí da nave ou entrei na nave?, disse o astrona -
tudo aquilo que tem silêncio o suficiente
para aprenderem a vida interna da enganação.

A malandragem é somente
– ele entende seus movimentos,
não suas palavras, o astronau -

a vida externa da enganação,
porém são as meninas que desenvolvem dissimulação
por meio de bonecas e olhos de silêncio.

- ele vem do céu para nos redimir,
o astronaut –


Contudo, até uma mesma etapa da
existência, meninos e meninas têm
os olhos sequëstrados pelo mesmo casulo:
- O astronauta!
(Este ser que vive anos-luz
distante dos jogos e dos bonecos
em sua longevidade sem sexo)


(texto e desenho: Chuí)

domingo, agosto 10, 2008

Hasta el Fin


(Amigos, faço o retorno ao meu estimado espaço virtual com um desenho, uma história e uma canção)

Dias atrás, após uma canja danada de boa - como diriam os mineiros - com The Caviars e o bluesmaster Danny Vincent, ele me contou que afinal se redescobria na guitarra, atravessando madrugadas em sua verve; e que tocava agora mais intensamente do que jamais em sua vida. Na conversa a seguir com ele e Dr. Hamer, lembrei-me de uma frase que não soube dizer a autoria, mas que devo ter ouvido em algum filme ou devo ter inventado esse filme em minha memória para poder dizer essa frase.

- Só tem um jeito bom na vida de fazer
não importa a coisa que você queira: Até o fim.

Dannito entendeu, seus olhos entenderam. Resolvemos que começaríamos a pensar um show que unisse nossas origens e nosso blues. No dia seguinte, uma canção saltou diante de mim.
E, ineditamente, em espanhol. Será uma série de canções em espanhol, ligando minha canção às origens de Danny ao blues e à canção latina.
Abaixo vai a letra (aos que, por ventura, não puderem compreender, posso enviar-lhes uma tradução):

Hasta el fin

No creo, tú sabes, en nombres y cifras
Si estos no habitan las calles del sueño
La vida decide el destino a los ojos
Pero solo tú mirarás su diseño

Miré tus ojitos de espasmo, miré
tus manos de augurio y lo comprendí
Despiertas ahora di tantas palabras
Calumnias de caos disfrazadas de ti

Despierta ahora, mi niño
Despierta de tanta civilización
Aunque me descubras triste
Aunque me sepas ficción
Solo hay una manera buena en la vida
de hacer no importa la cosa que quieras
Hasta el fin, mi hermano
Hasta el fin, mi amor, Hasta el fin


No creo, tú sabes, en armas de fuego
Mi arma es el arte, es nuestra aventura
La guerra decide el destino a los ojos
Pero solo tú mirarás la pintura

Quizás caminando sin dueño y sin patria
Cual perro ofertando cariños al viento
Crecer tan leve como un pajarito
Despuntar tan alto como un pensamiento

Despierta ahora, mi niño
Despierta de tanta civilización
Aunque me descubras triste
Aunque me sepas ficción
Solo hay una manera buena en la vida
de hacer no importa la cosa que quieras
Hasta el fin, mi hermano
Hasta el fin, mi amor, Hasta el fin



Obs: gracias a Marianita pela correção do espanhol
(desenho e texto: Chuí)